1971 - 1975: Antônio de Pádua Chegas Freitas (Estado da Guanabara)

Cronologia Político-administrativa

Chagas Freitas nasceu no dia 04 de março de 1914, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Formado em direito, atuou como promotor junto ao Ministério Público, além de trabalhar como jornalista; sendo um dos fundadores do jornal “O Dia” e sócio-proprietário do periódico “A Notícia”. Eleito pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), governou a Guanabara e desenvolveu um projeto de “estadualização”, pois considerava que até então o Estado era gerido como uma prefeitura. Para isso criou companhias estaduais como a Companhia de Limpeza Urbana (COMLURB) e a Companhia Estadual de Águas (CEDAG) e ainda substituiu a Secretaria de Governo pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. Chagas Freitas permaneceu no poder até a extinção do Estado em 1975 com a fusão com o Rio de Janeiro, processo o qual era contra. Em 1979 voltou a chefiar o Executivo, desta vez do novo Estado do Rio de Janeiro, por meio de voto indireto, logo depois se filiou ao Partido Popular (PP). Nesta gestão enfrentou uma grande greve de professores coibida com medidas repressivas e redefiniu órgãos estaduais promovendo fusões que resultaram na criação da Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Após seu mandato permaneceu na vida política participando da campanha de Tancredo Neves para presidência em 1984 e deu seu filho, Cláudio Chagas Freitas, para deputado federal em 1986. Faleceu vítima de um aneurisma em 1991.